Agapornis o Pássaro
do Amor.
Hoje, vou falar um
pouco sobre o Agapornis, uma espécie bastante apreciada pela variação de cores
e pelo seu comportamento com os demais
indivíduos da colônia.
Devido ao bom
relacionamento entre as aves, e a demonstração de “carinho” entre as aves, esta
espécie é também conhecida como Pássaro do Amor.
Agapornis significa em grego "pássaro do amor" - agape = amor; ornis = pássaro.
Os Agapornis são
originários do continente africano, exceto uma espécie, a Cana, oriunda da Ilha
de Madagascar. Esta ave foi descoberta no ano de 1793 e levada para a Europa no
ano de 1860. A
seguir vou falar um pouco sobre a origem de algumas das “subespécies” desta ave:
1ª - Os Roseicollis, vivem numa região da costa
ocidental da África do Sul, chegando a ser encontrado até na Namíbia entre
vegetações de pequenos arvoredos abertos em montanhas até 1600 metros . Sendo esta
a “subespécie” considerada a mais comum encontrada hoje no Brasil. Esta também,
tem um porte um pouco maior que as demais.
2ª – Os Personatas,
vivem no Nordeste da Tanzânia entre savanas e árvores isoladas. Estas aves são
bastante admiradas, (confesso que é a minha preferida) em razão da exatidão na
separação das cores e principalmente estas sendo das cores azul ( e sua variações,
incluindo o Cobalto, Violeta e outros) e Verde ( e suas variações como Jade,
Oliva e outros).
3ª – Os Fischeris,
vivem na região que vai do sudoeste ao sul do lago Vitória, no norte da Tanzânia.
Como característica marcante desta “subespécie” posso citar o seu bico, de tom
vermelho muito vivo, característica também presente em alguns Personatas.
4ª – Os Nigreris,
vivem do sudoeste da Zamibia até Livingstonte e no norte da Zamibia com o leste
do Zimbábue.
5ª – Os Lilianes,
vivem no sul da Tanzânia, nordeste de Moçambique, oeste da Zamibia e norte do Zimbábue,
entre 800 a
1000 metros
de altura.
6ª – Os Canas,
vivem na Ilha de Madagascar e nas Ilhas Mauricio, Rodrigues e Zanzibar.
Existem outras “subespécies”,
que são ainda pouco difundidas no Brasil, por exemplo a Taranta.
A todo o momento,
mencionei estas aves, como “subespécies” entre aspas, em razão de um detalhe
muito importante. Caso estas formem casais entre “subespécies” diferentes, os
filhotes dessas aves são Híbridos, ou seja, inférteis, portanto, é muito
importante conhecer bem as “subespécies” para que isto não ocorra.
Outra informação
importante, é que mesmo esta ave sendo considerada exótica (por não pertencer)
a fauna Brasileira, o Ibama baixou determinou que a partir de 2013 estas aves só
podem ser comercializadas, com anéis de identificação. Portanto, fiquem
atentos.
Leonardo Vieira